Doença Celíaca
Estima-se que em Portugal a doença celíaca afete 1 a 3% da população.
A Doença Celíaca (DC), também designada por enteropatia sensível ao glúten, é uma doença autoimune que se caracteriza por uma intolerância alimentar crónica ao glúten (proteína existente em cereais como o trigo, cevada, centeio e aveia).
Na Doença Celíaca, a ingestão de glúten leva o organismo a desenvolver uma reação imunológica contra o próprio intestino delgado, provocando lesões na sua mucosa. Estas lesões manifestam-se no achatamento das vilosidades intestinais e na diminuição da capacidade de absorção dos nutrientes.
A patogénese da Doença Celíaca envolve a interação entre fatores ambientais (por exemplo: a introdução precoce do glúten na alimentação dos lactentes), imunológicos e genéticos.
SINTOMAS NA CRIANÇA E NO ADULTO
Perda de apetite e de peso
Distenção abdominal
Diarreia crónica ou intermitente
Irritabilidade/tristeza
Vómitos
Atraso no crescimento/desenvolvimento
Diarreia e/ou obstipação
Diarreia e/ou obstipação
Fadiga
Anemia
Aftas recorrentes
Osteopenia/osteoporose
Abortos espontâneos recorrentes
Alterações do ciclo menstrual/Infertilidade
Usualmente as suas fezes são ricas em gordura (porque é mal absorvida), brilhantes, fétidas, volumosas e pouco consistentes.
DIAGNÓSTICO:
• Sinais e sintomas sugestivos;
Alterações do ciclo menstrual/Infertilidade
Usualmente as suas fezes são ricas em gordura (porque é mal absorvida), brilhantes, fétidas, volumosas e pouco consistentes.
DIAGNÓSTICO:
• Sinais e sintomas sugestivos;
• Testes sanguíneos – pesquisa de anticorpos;
• Biópsia intestinal para confirmação de diagnóstico (identificação das lesões intestinais típicas da DC);
• O diagnóstico deve ser iniciado quando o indi- víduo ainda não está a praticar a dieta isenta de glúten (DIG).
MEDIDAS A ADOPTAR:
• Dieta isenta de glúten, que deve ser seguida du- rante toda a vida (retirar da alimentação deriva- dos do trigo, centeio, cevada e aveia).
• Opte por farinhas de milho, arroz, soja, araruta, fécula de batata, trigo sarraceno e mandioca.
• Leia com atenção todos os rótulos ou embalagens de produtos industrializados, verificando os ingre- dientes e, em caso de dúvida, consulte o fabrican- te.
• Pode comer todo o tipo de carne, peixe, leite (os de sabor podem ter malte), ovos, legumes, legu- minosas e frutos.
• Prefira os produtos com o símbolo “sem glúten” assinalado na embalagem.
ALIMENTOS PERMITIDOS:
• Farinhas, amidos e derivados de: alfarroba, ara ruta, milho, arroz, batata e fécula de batata, trigo sarraceno, mandioca, tapioca, milho-miúdo, quinoa, sorgo, teff, etc.; • Frutas e legumes;
• O diagnóstico deve ser iniciado quando o indi- víduo ainda não está a praticar a dieta isenta de glúten (DIG).
MEDIDAS A ADOPTAR:
• Dieta isenta de glúten, que deve ser seguida du- rante toda a vida (retirar da alimentação deriva- dos do trigo, centeio, cevada e aveia).
• Opte por farinhas de milho, arroz, soja, araruta, fécula de batata, trigo sarraceno e mandioca.
• Leia com atenção todos os rótulos ou embalagens de produtos industrializados, verificando os ingre- dientes e, em caso de dúvida, consulte o fabrican- te.
• Pode comer todo o tipo de carne, peixe, leite (os de sabor podem ter malte), ovos, legumes, legu- minosas e frutos.
• Prefira os produtos com o símbolo “sem glúten” assinalado na embalagem.
ALIMENTOS PERMITIDOS:
• Farinhas, amidos e derivados de: alfarroba, ara ruta, milho, arroz, batata e fécula de batata, trigo sarraceno, mandioca, tapioca, milho-miúdo, quinoa, sorgo, teff, etc.; • Frutas e legumes;
• Leguminosas (grão-de-bico, feijão, favas, lentilhas, soja, etc.);
• Oleaginosas (noz, amêndoa, avelã, etc.);
• Sementes (sésamo, girassol, linhaça, etc.);
• Laticínios: leite simples magro, meio-gordo e gordo, queijo fresco e requeijão, iogurtes naturais e de aromas;
• Carne;
• Peixe;
• Ovos;
• Marisco;
• Marisco;
• Açúcar, mel e melaço;
• Compotas e marmeladas caseiras;
• Sal;
• Azeite e óleos vegetais;
• Azeite e óleos vegetais;
• Especiarias puras e ervas aromáticas;
• Fermento biológico fresco e seco;
• Água, chá e infusões;
• Néctares, sumos de fruta natural e gaseificados;
• Vinho, vinho do Porto, champanhe;
• Café/descafeinado puro, expresso.
Entre os produtos alimentares destinados a uma alimentação especial para celíacos podemos encontrar massas, pão, tostas, bolachas, biscoitos, bolos, cereais, farinhas, bases para pizzas, entre outros.
Os produtos notificados na Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) têm a garantia de serem alimentos destinados a uma alimentação especial para doentes celíacos.
NUTRIENTES QUE PODEM AJUDAR:
Vitaminas do complexo b, vitamina a, vitamina c, vitamina e, vitamina k, cálcio, ferro, zinco, potássio, cobre, bifidobactérias e lactobacilos, entre outros.Entre os produtos alimentares destinados a uma alimentação especial para celíacos podemos encontrar massas, pão, tostas, bolachas, biscoitos, bolos, cereais, farinhas, bases para pizzas, entre outros.
Os produtos notificados na Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) têm a garantia de serem alimentos destinados a uma alimentação especial para doentes celíacos.
NUTRIENTES QUE PODEM AJUDAR:
RECEITA:
Bolo de Limão e Iogurte (sem glúten)
Ingredientes:
Ovos: 5
Açúcar mascavado: 2 copos (a medida do “copo” faz referência ao copo do iogurte)
Iogurte natural: 1 copo
Óleo de girassol: 1 copo
Farinha de milho *: 1 + 1/2 copo
Farinha de arroz *: 1 + 1/2 copo
Farinha de coco *: 1/2 copo
Fermento em pó **: 1 colher de sopa
Limão (raspa e sumo): 1
Maçã ralada (bravo de Esmolfe): 1
Bolo de Limão e Iogurte (sem glúten)
Ingredientes:
Ovos: 5
Açúcar mascavado: 2 copos (a medida do “copo” faz referência ao copo do iogurte)
Iogurte natural: 1 copo
Óleo de girassol: 1 copo
Farinha de milho *: 1 + 1/2 copo
Farinha de arroz *: 1 + 1/2 copo
Farinha de coco *: 1/2 copo
Fermento em pó **: 1 colher de sopa
Limão (raspa e sumo): 1
Maçã ralada (bravo de Esmolfe): 1
Ovo: 1
Açúcar mascavado: 2 colheres de sopa
Limão (raspa e sumo): 1/2
Manteiga sem sal: 1 colher de sobremesa
Preparação:
Ligue o forno a 180ºC.
Coloque na taça da batedeira os ovos com o açúcar e bata muito bem (muito mesmo) e com velocidade rápida, até triplicar de tamanho e ficar de cor clara.
Adicione o iogurte e o óleo, volte a bater (com velocidade média) por mais alguns minutos. De seguida junte as farinhas com o fermento e volte a bater (velocidade média) até ficar uma massa homogénea.
Por fim envolva a raspa, sumo de limão e a maçã ralada.
Unte uma forma redonda com manteiga e polvilhe com farinha (sem glúten), ou se preferir forre com papel manteiga. Coloque a massa e leve ao forno até ficar cozido. Assim que isso aconteça, retire do forno imediatamente e deixe arrefecer antes de desenformar.
Lemon curd para o recheio:
Coloque todos os ingredientes num tacho, e com a ajuda da vara de arames vá mexendo sempre. Assim que sentir que está a engrossar, desligue o fogão e deixe arrefecer (enquanto arrefece vai acabar de engrossar).
Esta quantidade de lemon curd vai permitir fazer uma camada fina de recheio e ajuda a que o bolo não fique tão seco.
Decore a seu gosto.
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